Embora a crise financeira mundial tenha impactado o mercado em que atua o engenheiro químico, já que dezenas de projetos de novas usinas sucroalcooleiras – empreendimentos que historicamente contratam esse profissional – foram deixados de lado, o cenário não é dos piores. Isso porque esse graduado costuma ser o último elo da cadeia de produção a sentir o impacto de crises, por ser responsável pelo fornecimento de matéria-prima para outras indústrias. Em épocas delicadas, o diferencial para as empresas pode ser justamente a criação de materiais mais leves, mais resistentes ou mais econômicos, e, para isso, é importante ter em seu quadro de funcionários profissionais com essa formação. Nos últimos anos tem havido boa procura pelo engenheiro químico por parte de empresas de engenharia, como a Engevix e a Promon, que, além de se dedicarem à construção civil, investiram mais fortemente na fabricação de equipamentos e maquinário industrial, visando ao abastecimento do mercado interno e internacional. Os setores petroquímicos, de papel e celulose, alimentício e farmacêutico, também mantêm demanda acentuada pelo graduado. As empresas de reciclagem e as indústrias que se preocupam com o reaproveitamento de materiais, por sua vez, oferecem oportunidades a quem atua na área de meio ambiente. Os cuidados com a natureza impulsionam a procura pelo especialista que está envolvido com o tratamento de resíduos das indústrias. Os segmentos de controle de processos, que exigem conhecimento de alta tecnologia, e de processos biotecnológicos em geral valorizam cada vez mais o engenheiro químico. Os pólos industriais do Rio de Janeiro e de São Paulo, incluindo Campinas e região, são os principais empregadores. Tem crescido ainda a demanda na Região Centro-Oeste para o trabalho com processamento de soja.
FONTE: http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/engenharia/profissoes_272265.shtml
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